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Após escapar de dois atentados, homem morre alvejado com 13 tiros em Manaus

Testemunhas relataram que os suspeitos do crime são os traficantes “Branquelo”, “Gigante”, “Barrão” e “Gordo”. Conforme a polícia, os assassinos usaram uma pistola de calibre 9 mm para executar "Bundinha"

A vítima tinha virado evangélico, mas mesmo assim estava sendo jurado de morte. No Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), a vítima respondia por um furto

A vítima tinha virado evangélico, mas mesmo assim estava sendo jurado de morte. No Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), a vítima respondia por um furto

A morte do jovem Luandre Silva da Costa, 18, o “Bundinha” já estava anunciada para a Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE). O mesmo já tinha sofrido uma tentativa de homicídio no dia 4 de outubro de 2012, e um atentado a tiros em abril deste ano. Ele havia sobrevivido aos ataques, mas por volta de 22h20 de terça-feira (4), o jovem foi encontrado morto com 13 tiros nas costas e no tórax na Avenida Tefé, na Raiz, Zona Sul.

De acordo com o irmão da vítima, o ex-pastor Diego Silva, 23, o crime iniciou na rua Raquel, no Petrópolis, Zona Sul, quando uma Hilux, de cor branca, um Prisma, de cor prata e uma motocicleta, todos de placas não identificadas pela polícia sequestraram Bundinha e o amigo dele conhecido como “Parazinho”. 

“Meu irmão tinha saído para dar uma volta com esse amigo pela rua quando os homens nesses carros sequestraram os dois. Eles conseguiram sair pelo porta-malas do Prisma, mas os pistoleiros pegaram e mataram meu irmão”, destacou Diego Silva. 

Testemunhas relataram que os suspeitos do crime são os traficantes do beco Mossoró Alan Pessoa, o “Branquelo”, “Gigante”, “Barrão” e “Gordo”. Conforme a polícia, os assassinos usaram uma pistola de calibre 9 mm para executar Bundinha. Parazinho conseguiu fugir, mas não foi mais visto pelo bairro. 

Segundo o soldado da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Elvis Alves, após o crime os veículos sumiram do bairro. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel  de Urgência (Samu) foi acionada, mas Bundinha morreu.

O pai da vítima, o pintor Luiz Gonzaga Pereira da Costa, 52, já havia feito um registro no 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no Petrópolis, Zona Sul, por causa dos dois atentados que tinham acontecido na casa dele contra Bundinha e tinha feito uma denúncia dos traficantes no Ministério Público, mas nada foi feito pelas autoridades. “Eles (bandidos) fizeram isso com meu filho e vão ficar impunes. Andam armados no beco onde moramos, a polícia não entra, a droga rola solta, mas não pretendemos nos mudar da nossa casa”, disse Luiz Gonzaga. 

O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), no Tancredo Neves, Zona Leste.

Familiares da vítima comentaram que o crime aconteceu por causa de uma guerra entre duas facções criminosas instaladas no beco Mossoró, no Petrópolis. Bundinha trabalhava no ano passado para o traficante e presidiário Sebastião de Souza Barbosa Neto, o “Neto da Faixa de Gaza”, e tinha deixado o mundo do crime depois que o irmão dele, Diego Silva foi atingido com um tiro no tórax no dia 7 de abril, deste ano quando dois pistoleiros entraram na casa dele para mata-lo.

Diego relatou que a confusão no beco começou porque Bundinha não matou o traficante rival Alan Pessoa, o Branquelo, e desde lá foi perseguido pelos dois grupos porque deixou o tráfico de drogas no bairro.

A vítima tinha virado evangélico, mas mesmo assim estava sendo jurado de morte. No Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), a vítima respondia por um furto.