Log in

Bem-vindo Log out Alterar dados pessoais

Esqueceu a senha?

X

Qualquer dúvida click no link ao lado para contato com a Central de Atendimento ao Assinante

Esqueceu a senha?

X

Sua senha foi enviadad para o e-mail:

Centrais sindicais convocam greve nacional para o mês de julho

As cinco maiores centrais sindicais do Brasil decidiram  marcar uma greve geral em todo o País. Mobilização já foi batizada como " Dia de Luta"

Mais um capítulo da onda de protestos promete sacudir o País em julho

Mais um capítulo da onda de protestos promete sacudir o País em julho (Reprodução/Internet)

As centrais sindicais marcaram para o dia 11 de julho uma greve geral em todo o País, numa onda de mobilização batizada pela categoria como "Dia de Luta". O motivo será pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar mais atenção à pauta trabalhista entregue ao governo em março deste ano.

A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na última terça-feira, com as lideranças dos sindicatos em São Paulo. Ontem, os líderes do movimento tiveram encontro com presidente Dilma, para reforçarem pauta trabalhista. Basicamente seis pontos principais reivindicações da categoria estiveram em pauta durante o encontro com a presidente: maior investimento em saúde e educação; aumento de salários; redução de jornadas de trabalho; apoio à reforma agrária; fim do fator previdenciário e transporte público de qualidade.

Durante o encontro, a presidente Dilma chegou a ser elogiada por alguns líderes sindicais pela proposta que ela fez na segunda de um plebiscito que autoriza a instauração de uma Assembleia Constituinte para fazer a reforma política.

Um deles foi o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas, que negou que o anúncio de Dilma faça com que a classe não vá "com a faca nos dentes" no encontro desta quarta. "A CUT sempre teve a faca entre os dentes. O que acho importante nessa questão do plebiscito é que precisamos aprofundar esse debate. Ele é contraditório e tem algumas falhas", afirmou Freitas.

A onda de paralisações é vista pelos sindicalistas como um preparativo para uma grande marcha prevista para agosto, em Brasília, e cuja data ainda vai ser discutida pela classe. "Queremos o cumprimento dessa pauta histórica da categoria, que está nas mãos da presidente desde antes de ela ter sido eleita e que infelizmente ela não cumpriu", afirmou o deputado Paulinho da Força, presidente da Força Sindical.

Apesar de apoiar a bandeira que deu origem à onda de protestos pelo País - a redução das  tarifas de ônibus -, os sindicalistas querem deixar claras suas diferenças em relação aos manifestantes que tomaram as ruas nos últimos dias. "Achamos que é conservadora essa pauta dos sem partido, sem sindicato?", disse Vagner Freitas.

Ele considerou  positivo a juventude despertar e se colocar como agente de seu próprio futuro. “Mas a quem interessa a não existência de entidades representativas da sociedade?", questionou o sindicalista. Entre os itens reivindicados estavam o fim do fator previdenciário e a correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação e maiores investimentos na área social - pontos que ganharam relevância com a onda de manifestações. "Nós apoiamos as manifestações por mais recursos para políticas públicas", disse completou Freitas.

As centrais sindicais assinalaram que a greve nada tem a ver com a convocação que circula nas redes sociais para paralisar o país no próximo dia 1º de julho. O “Movimento dos Sem Terra” também participará.