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Líder dos rodoviários é liberado e greve é adiada

Givanci Oliveira prestou depoimento e assinou TCO. Ele disse esperar entendimento com as empresas de transporte público

Givanci Oliveira - detido por desacato e lesão corporal - tenta diálogo minutos antes da sua prisão

Givanci Oliveira tentando diálogo com Polícia Militar minutos antes da prisão (Márcio Silva)

A greve dos rodoviários em Manaus está encerrada, pelo menos pelos próximos dias. É o que afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTRM), Givanci Oliveira, após ser liberado pela polícia na noite desta sexta-feira (16). Ele foi preso por policiais da Força Tática da Polícia Militar na manhã desta sexta, na sede da empresa Eucatur, quando liderava uma greve dos trabalhadores. Givanci anunciou as próximas medidas adotadas após reunião com outros sindicalistas ainda esta noite, na sede da empresa Global Green, na Zona Leste da cidade.

Segundo a polícia, Givanci prestou depoimento no 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP), fez exame de corpo de delito no Istituto Médico Legal (IML) e assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) por lesão corporal, desacato a autoridade e ameaça de morte. Outros quatro funcionários, que foram presos por tentar impedir a prisão de Givanci, também foram liberados. Com as greves, a classe dos rodoviários reclama pela falta do pagamento de benefícios atrasados, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

“O Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas) disse que pagará o benefício aos funcionários caso a empresa não venha a pagar. Mas caso não haja esse entendimento até segunda-feira (19), nós lançaremos um edital de greve geral no sistema”, informou Givanci. Ele negou que qualquer valor reembolsado pela Prefeitura de Manaus às empresas tenha ido para os funcionários. “Se tivesse sido pago, teríamos voltado a trabalhar. Esperamos que a Prefeitura ajude nas negociações. Estamos abertos ao diálogo”, disse.

Sobre o embate entre o sindicato e os policiais militares na sede da Global Green, a assessoria de imprensa da STTRM informou que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) reunirá provas em vídeo sobre o incidente nesta manhã e irá entregá-las à Organização Nacional do Trabalho. “Queremos uma garantia real para os funcionários que estão trabalhando em uma empresa falida”, encerrou Givanci, citando a Eucatur e a Global Green, principais empresas acusadas de não efetuar os pagamentos. 

A greve dos rodoviários acontece há dois dias na capital. Na quinta-feira (15), cerca de 300 ônibus de 43 linhas não saíram das garagens impedidos pelos rodoviários.