O Programa de Apoio a Comunidades Artesanais (Paca) foi criado em 1998, voltado para comunidades produtoras de artesanato de cunho tradicional em vias de extinção ou descaracterização.
Tem como objetivos a melhoria das condições de produção e comercialização dos produtos, a preservação de tecnologias tradicionais e a valorização dos artesãos na sociedade brasileira.
Auto-sustentação
As atividades do Paca baseiam-se no trabalho de pesquisa e documentação que identifica nos saberes tradicionais as marcas culturais distintivas de cada pólo, capazes de promover a auto-sustentação.
Em conjunto com as comunidades, são definidas as ações necessárias à melhoria das condições de produção e comercialização – como a abertura de canais diretos de venda em centros urbanos, adequação de espaços de produção, apoio à organização associativa, oficinas de repasse de saber às novas gerações –, buscando a autonomia capaz de garantir a sobrevivência desses saberes e fazeres de que são protagonistas.
Atuação em vários estados
O Paca já atuou em 26 pólos, em diversos estados do país, contando com rede de patrocinadores, como a Petrobras e a Petrobras Distribuidora, parceiros, como o Programa Artesanato Solidário/ Comunitas, e o Sebrae, além de diversas parcerias locais.
De 1998 a 2007, os 26 pólos de atuação do Paca estiveram nos seguintes municípios:
Riacho Doce (AL); Irará, Rio Real, Barra, Saubara e Salvador (BA); Tracunhaém (PE); São Mateus (ES); Cônego Marinho, Coqueiro Campo, Campo Alegre, Santana do Araçuaí, Januária, São Francisco e Pedras de Maria da Cruz (MG); Juazeiro do Norte (CE); Angra dos Reis e Paraty (RJ); Abaetetuba e Santarém (PA); São Luís (MA); Apiaí (SP); e Corumbá e Ladário (MS).
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